PASSES MUSICAIS DE MÁGICA
Ficar maravilhado sob uma ilusão de ótica. Estar apaixonado pelo efeito de uma poção do amor. Imaginar a amada como uma bela feiticeira do bem. Sonhar estar voando sobre um objeto encantado. Utilizar expressões que provocam ações. Imaginar um desafio entre mágicos. A magia exteriorizada, melódica e poeticamente, em todas as suas formas. Como em passes musicais de mágica neste playlist, composto por canções internacionais.
Usar palavras mágicas tipo Sim salabim, Abre-te Sesamo ou Avada Kedavra, feito Harry Potter. Uma canção de Steve Miller, inspirada na cantora Diana Ross, batizou o primeiro single da Steve Miller Band em 1982. É “Abracadabra” com uma história que descreve um romance quente, cheio de mágicas e desejos.” I heat up, I can’t cool down. You got me spinning. ‘Round and ‘round. ‘Round and ‘round and ‘round it goes. Where it stops nobody knows. Every time you call my name. I heat up like a burning flame. Burning flame full of desire. Kiss me baby, let the fire get higher. Abra abracadabra. I wanna reach out and grab ya. Abra abracadabra. Abracadabra
Carregando a tradicional pegada reggae dançante do Police, a canção “Every Little Thing She Does Is Magic” escrita por Sting, em 1976, fala de um rapaz inseguro e apaixonado que imagina a garota dos seus sonhos como aquela que torna mágico tudo o que ela faz. “Though I’ve tried before to tell her. Of the feelings I have for her in my heart. Every time that I come near her. I just lose my nerve. As I’ve done from the start. Every little thing she does is magic. Everything she does just turns me on. Even though my life before was tragic. Now I know my love for her goes on”.
Composta por Jerry Leiber e Myke Stoller, a canção “Love Potion Number 9” foi o maior sucesso do The Clovers, em 1959, um ótimo grupo vocal que misturava timbres de cantores tenores e barítono. O enredo traz a curiosa personagem Madame Ruth, uma cigana vestida com uma capa dourada, que para resolver os problemas de um rapaz recomenda a “Love Potion Number 9”. “I took my troubles down to Madame Ruth You know that gypsy with the gold-capped tooth She’s got a pad down on Thirty-Fourth and Vine Sellin’ little bottles of Love Potion Number Nine.’
Mas a mágica pode estar num sonho, onde o personagem, deslizando numa nuvem de som, faz um convite à sua garota para viajar sobre um tapete voador. Uma das incríveis canções da banda Steppenwolf, de 1969, é “Magic Carpet Ride”. Foi composta por John Kay e Rushton Moreve, para a voz marcante do vocalista Tommy Holand. ”I like to dream, yes, yes. Right between the sound machine. On a cloud of sound I drift in the night. Any place it goes is right. Goes far, flies near. To the stars away from here. Well, you don’t know what we can find. Why don’t you come with me, little girl. On a magic carpet ride.”
Para fechar o playlist, o desafio de um rapaz que desenvolve seus poderes de fazer mágicas para salvar a linda garota, e principal atração de um circo, dos maus tratos de seu rude parceiro, um mágico decadente. A canção é “Magic” de Christophe Anthony, John Martin, Guy Rupert Berryman, William Champion e Jonathan Mark Buckland, cantada pelo Cold Play. “Call it magic. Call it true. I call it magic. When I’m with you. And I just got broken. Broken into two. Still I call it magic. When I’m next to you. And I don’t, and I don’t, and I don’t, and I don’t. No, I don’t, it’s true. No, I don’t, no, I don’t, no, I don’t, no, I don’t. Want anybody else but you.”
Nota: Pesquisa histórica, musical e texto: Nando Cury
Imagens:
Bola de cristal/Pexels
Circus / Freepik
Pirotecnica /Freepik
Cartomante / Freepik
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